Atualmente, a indústria de alimentos representa o maior segmento econômico do Brasil, sendo responsável por 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do nosso país.
E o setor se manteve em alta mesmo com a crise sanitária e econômica causada pelo novo coronavírus. Isso é comprovado por uma pesquisa divulgada recentemente pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), publicada pelo portal Food Magazine.
De acordo com o estudo, no primeiro semestre de 2020 o setor teve um crescimento de 0,8% em faturamento e 2,7% em produção física. Ou seja, mesmo com a pandemia de Covid-19, o segmento continuou em plena expansão e gerou empregos em todo o país.
Uma das explicações apresentadas pela entidade para o crescimento da indústria de alimentos é o investimento em maquinário para reforçar a produtividade.
Como os estabelecimentos gastronômicos podem se beneficiar da alta da indústria de alimentos
O fato de a indústria de alimentos estar em alta é bastante benéfico para restaurantes, pizzarias, lanchonetes, bares e outros estabelecimentos gastronômicos.
A relação é indireta, mas vale lembrar que a cadeia de fornecimento para negócios alimentícios sempre tem início na manufatura.
Veja, a seguir, alguns motivos que justificam essa afirmação.
Fornecimento de alimentos constante
O crescimento da indústria de alimentos tem bastante relevância no momento que atravessamos.
Isso porque, mesmo que os estabelecimentos ainda funcionem com restrições, não é interessante ficar sem os ingredientes necessários para preparar os pratos.
Além disso, vale destacar o crescimento do delivery. Receosas de voltarem a frequentar os salões dos restaurantes, muitas pessoas preferem solicitar entregas e degustar os seus pratos favoritos em casa.
Dessa forma, é muito importante que os estabelecimentos mantenham os seus estoques sempre abastecidos para seguir fornecendo pratos de qualidade para os seus clientes.
Possibilidade de produzir pratos mais saudáveis
A Nielsen publicou recentemente um estudo sobre os impactos da pandemia no comportamento do consumidor. Uma das considerações levantadas pela pesquisa foi o crescimento do interesse por produtos para a manutenção geral da saúde e do bem-estar.
Ou seja, as pessoas passaram a se preocupar ainda mais com formas de manter uma alimentação saudável por conta da pandemia.
Para os estabelecimentos, investir em pratos saudáveis é uma boa pedida, e isso é possível com a indústria de alimentos em alta. Afinal, ingredientes mais nutritivos estão à disposição e podem ser utilizados em uma eventual revisão do seu cardápio.
Manutenção dos preços
A crise sanitária também foi responsável pelo surgimento de problemas econômicos. Por conta dos protocolos de fechamento e lockdowns decretados, eventualmente sendo retomados em algumas regiões, houve aumento nos índices de desemprego e, consequentemente, perda de renda para a população.
Por conta disso, ainda citando a pesquisa feita pela Nielsen, as pessoas optam por levar uma vida mais restrita, fazendo menos viagens, comprando poucos itens supérfluos e se preocupando mais com o aumento dos preços dos produtos.
Em meio a essa realidade, aumentar os preços dos pratos pode significar a perda de clientes. Logo, com a indústria de alimentos em alta, os proprietários dos estabelecimentos de gastronomia podem buscar alternativas para comprar insumos por valores competitivos. A busca por fornecedores que atendam o Food Service com diferenciais de pagamento e outras facilidades é um bom exemplo disso.
Assim, é possível evitar o repasse de aumentos consideráveis para o consumidor. Driblar a inflação com algumas técnicas de cardápio é outra alternativa. Nesse momento, aumentar os preços não é adequado e, com uma ampla variedade de itens à disposição, isso deixa de ser necessário para que o seu negócio continue a faturar.
Como o “novo normal” afeta os estabelecimentos do setor de Food Service
A pesquisa desenvolvida pela Nielsen também apontou que as pessoas retornam às suas rotinas diárias, mas agindo com cautela, para preservar a sua saúde e a de seus entes queridos. Isso é o que muitos chamam de “novo normal”, tendo em vista que precisamos aprender a conviver com o coronavírus.
Para os estabelecimentos Food Service, o crescimento da indústria de alimentos facilita para que as adaptações necessárias se concretizem. Isso porque, no momento que vivemos, é preciso pensar em soluções que antes não eram necessárias e que demandam investimentos extras.
Além de reduzir a capacidade do salão para garantir mais distanciamento entre as mesas, é necessário fornecer álcool gel 70% e luvas de plástico para que os clientes se sirvam nos buffets, por exemplo.
Todos esses itens têm custos e impactam no fluxo de caixa. É por isso que buscar por fornecedores de alimentos que praticam bons preços é tão importante. Dessa forma, o estabelecimento continuará a ter lucro, mesmo que a lista de gastos tenha aumentado.
A Covid-19 trouxe muitos contratempos para empresários de todos os segmentos, sendo os do setor alimentício alguns dos mais afetados. Porém, é importante pensar que essa é uma situação passageira. Dentro de alguns meses, poderemos voltar a levar uma vida mais próxima da que tínhamos antes do vírus.
Há expectativa para que os programas de vacinação acelerem e comecem a surtir efeito. Ou seja, os casos de pessoas contaminadas pela Covid-19 tendem a diminuir. Enquanto isso não acontece, o seu negócio deve ficar atento às adaptações que o momento pede e aproveitar as oportunidades, como as geradas pela alta na indústria de alimentos.
Gostou do nosso artigo? Então, acompanhe as nossas redes sociais para receber mais dicas e informações interessantes como essas: Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube!