Os estabelecimentos gastronômicos podem contar com várias ferramentas que auxiliam na gestão e tornam o atendimento mais rápido, tanto para a empresa quanto para o cliente. Entre elas, está a comanda de pedido.
Se você deseja ter melhor controle sobre os pedidos em seu Food Service, explicamos, a seguir, o que é esse recurso, quais são as vantagens e desvantagens de cada modelo e como utilizá-lo de maneira eficiente.
Confira!
O que é comanda?
Basicamente, comanda é uma espécie de formulário que os funcionários preenchem com os pedidos feitos pelos clientes enquanto eles permanecem em determinado estabelecimento.
Por exemplo, o consumidor a recebe no momento em que entra em uma pizzaria. Toda vez que ele pede algo, o garçom anota nesse documento.
As comandas de papel tradicionais também já ganharam versões em cartões de plástico (semelhantes aos de crédito), que garantem controle de vendas e gestão em sistema.
Servem para estabelecimentos de todos os portes (pequenos, médios e grandes) e ajudam a otimizar processos de maneira única, evitando, assim, erros ou fraudes.
Vantagens:
maior controle das comandas abertas;
criação de um pré-cadastro do cliente e arquivamento do histórico de pedidos de cada um;
envio de pedidos do atendente diretamente para a cozinha;
emissão de relatórios específicos, como total de vendas, quantidade de clientes atendidos, vendas por hora, comissões por atendente, cancelamentos ou descontos;
pode ajudar a aumentar a receita do estabelecimento.
Desvantagens:
pode prejudicar o atendimento se o sistema estiver fora do ar.
Como utilizar a comanda de pedido?
Cada tipo de negócio deve utilizar um modelo de comanda de pedido específico, porque um bar tem itens diferentes de um restaurante, por exemplo.
Lembre-se que o intuito é facilitar a comunicação entre os clientes, os funcionários e, até mesmo, o sistema de gestão do empreendimento.
Isso garante que quando o consumidor está em seu estabelecimento consumindo uma pizza quente ou uma bebida gelada, por exemplo, a experiência dele seja a melhor possível.
Informações importantes
A seleção de dados essenciais depende de qual modelo você deseja usar em seu estabelecimento. Primeiramente, identifique o serviço que oferece. Por exemplo, buffet, rodízio ou à la carte.
Em seguida, analise o que vende. Você precisará discriminar tipos de produtos, quantidades e valores. Também é interessante contar com um campo para a soma de tudo o que for pedido em uma comanda.
Aliás, tenha um cuidado especial com a seção de bebidas. Nessa parte, especifique se comercializa garrafas, taças ou copos.
Legislação sobre uso de comanda
A Lei nº 6.506, de 19 de fevereiro de 2020, que foi promulgada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, tornou obrigatório que restaurantes, lanchonetes, bares e estabelecimentos comerciais semelhantes disponibilizem comandas individuais aos clientes.
Atualmente, várias cidades brasileiras adotam a mesma iniciativa.
Dessa forma, o cliente que frequenta o estabelecimento em grupo e, por exemplo, decide não beber para dirigir, não se sentirá obrigado a participar do rateio do valor de tudo o que foi consumido por seus familiares ou amigos.
Legislação sobre perda de comanda
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, quando uma pessoa perde a comanda de pedido, a cobrança de multa é ilegal e abusiva. Afinal, é responsabilidade do estabelecimento controlar as suas vendas. Isso não pode ser transferido para o cliente.
Se ele for obrigado a pagar multa por perder ou extraviar o formulário, pode procurar o Procon de sua cidade para registrar uma reclamação sobre a prática ilegal e solicitar a devolução dos valores cobrados de forma indevida.
Como você deve ter percebido, existem vantagens e desvantagens em cada tipo de comanda. Agora, cabe avaliar qual modelo atende melhor às necessidades de seu empreendimento e fazer dessa ferramenta uma aliada para o sucesso do seu negócio.
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